Hoje me delonguei a pensar mais sobre morte e vida. Assisti pela enésima vez ao filme “O Auto da Compadecida”, adoro esse filme, ele foi uma de minhas inspirações quando fiz uma personagem que era mendiga.
Assistindo, viajei na maionese, revi felicidade, revi enganos, pensei nos retirantes nordestinos, de quem sou filha de sangue, pensei na labuta de sol a sol, na carne curtida, na pela ardida da seca e da fome...
Hoje, relembrei dias em que em casa, o leite servido na mesa, era só pra mim, a caçula. Lembrei do meu pai, amassando com a mão o feijão com farinha de mandioca, e me deu uma alegria de ter tido ele em minha vida.
Depois, pensei na família inteira, no meu tio Dino, que era lindo tal e qual o Mel Gibson.
Fui assim, aqui e ali catando as migalhas carcomidas do tempo e o medo da morte, não da minha morte, mas das pessoas que tenho ao meu redor, mexeu com minhas entranhas.
E aquela velha história de que devemos dizer o ‘oi’ de cada dia antes que o mesmo ‘oi’ se perca em ecos sem volta, valeu, ah... valeu.
texto by Solange Mazzeto
4 comentários:
Olá amiga SOLE
Faz tempo que não falamos. De vez em quando faço um intervalo, refletir um pouco sobre a vida, já que é o tema que abordas. A morte pode esperar.
Beijos querida amiga.
Victor Gil
Solange
Que gostoso é lembrar da infância, da família... a gente sente os cheiros e os sabores dos tempos felizes.
Lindo texto ...como sempre!
Bjs
Oi Victor, sim faz tempo mesmo! Mas ainda bem q está por aqui novamente.
abraços
Oi Regina, sim faz bem relembrarmos alguma coisa da nossa existência, faz a gente abrir os olhos e consequentemente o coração, abração pra vc!
Boa noite
O mal maior da humanidade é a solidão, hoje amainada com TV e PC.
É preciso aprender a cultuar nosso deus interior.
Seja feita a luz.
os Sensitivos
Postar um comentário