sim, eu deixarei viver
o instante de tua boca
na minha boca
e de
minha boca
a tua boca
constantemente
deixarei que me leve
do paraíso a terra
em segundos
...dias, meses e anos...
enxugarei
alguma lágrima tua
que porventura
venha
parar em meu colo
te levarei às nuvens
caminharei contigo
na espuma cálida da noite
e deixarei livre
meu pé para voar
até ti
as brasas
do inferno
congelarei em túmulo,
com a inscrição
‘aqui jaz o medo’
fincarei
a bandeira da paz
em teu
e
no meu coração
porque
de mãos dadas
olhando
as estrelas
que se firmam
no céu em dádiva
está escrito
em linhas douradas,
um tanto comedidamente
tortas
que,
a alma
nossa
é una
by Solange Mazzeto
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Pedras do destino
dia de cinzas, um choro franzino, depois agudo,
de fazer gemer o coração mais frio
até que palavras gêmeas chegaram
quebrando a maldição
duas almas misturadas
cheias de anseio e verdade
dois corações juntos
de almas amigas
e anjos com suas trombetas douradas
em raios celestes
fizeram coro
pra lavrar o dia
preciosas pedras do destino
asas violáceas, rasgadas em seda colorida
fizeram vôo e galgaram vidas
texto por Solange Mazzeto
de fazer gemer o coração mais frio
até que palavras gêmeas chegaram
quebrando a maldição
duas almas misturadas
cheias de anseio e verdade
dois corações juntos
de almas amigas
e anjos com suas trombetas douradas
em raios celestes
fizeram coro
pra lavrar o dia
preciosas pedras do destino
asas violáceas, rasgadas em seda colorida
fizeram vôo e galgaram vidas
texto por Solange Mazzeto
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Quisera eu ter no corpo o véu da despedida
doce ilusão que me rasgou ao meio
ou em mil
fez-me risos tão sonoros e precisos
ainda sinto tua mão no meu olhar
tão lindo, eras tão lindo
um menino crescido, um menino tão homem
o espio escondida
e dentro de mim, lágrimas capciosas
rezam em latim
não me atrevo mais a ti
não posso amor
o tempo urge
amanhã quem sabe será tarde
ou muito cedo,
pra te responder...
não penso amor, senão desisto
deixa-me aqui na amurada
rústica do anseio,
deixa-me assim tão quieta
como doce de vitrine
ainda a espera de seus versos...
deixa-me
by Solange Mazzeto
ou em mil
fez-me risos tão sonoros e precisos
ainda sinto tua mão no meu olhar
tão lindo, eras tão lindo
um menino crescido, um menino tão homem
o espio escondida
e dentro de mim, lágrimas capciosas
rezam em latim
não me atrevo mais a ti
não posso amor
o tempo urge
amanhã quem sabe será tarde
ou muito cedo,
pra te responder...
não penso amor, senão desisto
deixa-me aqui na amurada
rústica do anseio,
deixa-me assim tão quieta
como doce de vitrine
ainda a espera de seus versos...
deixa-me
by Solange Mazzeto
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