dia de cinzas, um choro franzino, depois agudo,
de fazer gemer o coração mais frio
até que palavras gêmeas chegaram
quebrando a maldição
duas almas misturadas
cheias de anseio e verdade
dois corações juntos
de almas amigas
e anjos com suas trombetas douradas
em raios celestes
fizeram coro
pra lavrar o dia
preciosas pedras do destino
asas violáceas, rasgadas em seda colorida
fizeram vôo e galgaram vidas
texto por Solange Mazzeto
4 comentários:
Que bela forma de mostrar essa obra magnífica do Criador que é o nascimento múltiplo.
Lindo domingo
Bjs
Todos encontramos algumas pedras no destino. A dúvida é se devemos levantá-los, ou passar ao lado delas sem lhe tocar. Nunca sabemos o que encontramos debaixo delas. Já visitei o outro blog. Como normalmente respondes sempre, deduzo que ainda não viste o que escrevi. Um beijo.
Oi Regina, tava com saudades de vc! Brigada querida pelo teu rico comentário, um beijo
Victor! Acho que com as pedras devemos fazer como Fernando Pessoa sugeriu, ou seja, guardá-las todas e fazer um lindo castelo. E como disse uma poeta, minha amiga, Eliana Mora, quando lhe perguntei, mas El, fazer o que com as pedras mais feias? mais escuras e sem brilho? e ela me disse: Deixe-as no alicerce!
É Victor sábias palavras de duas pessoas a quem estimo verdadeiramente, Pessoa e Eliana Mora, ou El Poeta como ela mesmo se denomina!
beijo
PS: e eu não tinha visto mesmo seus comentário anteriores,mas respondi todos, por vezes, ando meio atrapalhada de vir cá na internet [muitos ensaios da peça que estou a fazer]
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