desordem
acúmulo de líquido
um peso que pesa
e cansa
nado até o ponto alto
escalo montanhas de vidro
meus pés descalços doem
e sento
trafego por sinais vermelhos
a rua desliza sob meus dedos
o parafuso desparafusa
e cedo
volume
e a distância dá medo
o sonho morreu
e o perfume venceu
...
e tudo ficou negro
...
no cume de nós mesmos
...
by Solange Mazzeto
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