doce ilusão que me rasgou ao meio
ou em mil
fez-me risos tão sonoros e precisos
ainda sinto tua mão no meu olhar
tão lindo, eras tão lindo
um menino crescido, um menino tão homem
o espio escondida
e dentro de mim, lágrimas capciosas
rezam em latim
não me atrevo mais a ti
não posso amor
o tempo urge
amanhã quem sabe será tarde
ou muito cedo,
pra te responder...
não penso amor, senão desisto
deixa-me aqui na amurada
rústica do anseio,
deixa-me assim tão quieta
como doce de vitrine
ainda a espera de seus versos...
deixa-me
by Solange Mazzeto
2 comentários:
São amores proíbidos,amores ausentes, amores ocultos. Nós os poetas somos assim. Temos tanto amor para dar e tão pouco para receber. Um beijo.
Victor, amores doídos acho que não mereceriam o nome de amor, mas ... nós poetas achamos um jeito de deixar a dor no papel, será?
um beijo pra ti
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