sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Chá-de-menta



cinco horas da tarde
sexta –feira nebulosa
a tarde discorria entre estar e não estar
entre sentir e não [querer] sentir

um chá de menta da horta do quintal
bombeia o sangue
acalma o estômago
já dorido

o mundo lá fora é folhas ao vento
em mim, o mundo é [des] folhado
quase lamento...


texto by Solange Mazzetp
desconheço a autoria da imagem

2 comentários:

Fred Matos disse...

Belo poema, Solange.
Beijos

Sole disse...

Brigada Fred!

bj

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