Quem vê, vê o que vê, enxerga o lado esquerdo ou o direito, vê o tempo arredondar ou enfeitiçar, sente arrepios ou a libertinagem chegando de mansinho, querendo navegar.
O olho qual câmera anônima registra tudo, guarda e depois na cabana do sonho, se põe a recordar.
E na memória ali... a fotografia da mente vira semente e quer ir logo brotar.
O olhar tem quase cheiro que atiça o ronronar, qual gata ou gato faz o peito brilhar.
Acende fagulhas, desmemoria o ruim, o olho atravessa milhas só pra encontrar um lago sereno com bolhas de sabão colorindo o azul do mar.
by Solange Mazzeto
2 comentários:
Ah,um olhar! Diz tudo, guarda tudo, conta tudo.... Um espetáculo essse poema!
PS: Solange, lá no meu blog tem uma declaração de amizade pra vc!
Bjocas
O olhar 'denuncia' td né Regina!
Pois é eu vi a declaração, fui lá pra ver seus poemas e vi, nem tinha lido aqui, fui no instinto
bjão Regina e brigada viu!
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