há de ter espaço pra eles
os discos antigos, antiguidade na parede
um meio do ‘antes’ pro agora
um pedaço de vinil, um plástico que deforma
como a vida enruga, faz rusgas
pedaços do tempo num redondo preto com um centro estreito
esparramo todos no meu leito
gozo momentos de solidão com vozes do além
que vem em goles frescos, de instantes de dois corpos
luto pela saúde que me foge
a música me ouve, ouço a música que me envolve
engole
abro as pernas, sonho
estico a fala
a língua ronda...
testemunhas de um fato, os olhos fervem e se fecham... na cisma do sonho que fecha a ferida
ainda...
os discos antigos, antiguidade na parede
um meio do ‘antes’ pro agora
um pedaço de vinil, um plástico que deforma
como a vida enruga, faz rusgas
pedaços do tempo num redondo preto com um centro estreito
esparramo todos no meu leito
gozo momentos de solidão com vozes do além
que vem em goles frescos, de instantes de dois corpos
luto pela saúde que me foge
a música me ouve, ouço a música que me envolve
engole
abro as pernas, sonho
estico a fala
a língua ronda...
testemunhas de um fato, os olhos fervem e se fecham... na cisma do sonho que fecha a ferida
ainda...
... ainda tem o rosa, ainda tem o tênis all star
ainda tem o brilho do olhar, no olhar... ainda tem disco de vinil a tocar, trilhar...
ainda tem o brilho do olhar, no olhar... ainda tem disco de vinil a tocar, trilhar...
ainda...
texto by Solange Mazzeto
desconheço a autoria da imagem
2 comentários:
Que bela lembrança!
Ainda tenho meus discos de vinil que guardam lindas recordações de momentos que não voltam mais... só na memória.
Bjs
Regina
Oi Regina, fiquei sabendo que os discos de vinil estão voltando =D
beijo
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